quinta-feira, 13 de outubro de 2011

para não esquecer

Hoje de manhã ao contar a uma amiga esta do Bujuku disse-lhe que devemos escrever essas histórias todas porque depois acabamos por esquecer e consequentemente por não lhes contar quando crescem.

Eu as 07H00 - Tiago cordá. Já t na hora.
Bujuku - Mãe dám um segund pum cabá d'senhá.
Eu - Grinhasim já não. Agora bo ta cabá d'senhá oje dnôt.
Bujuku - Não mama, txam durmi sô más um gzinha pum podê cabá d'senhá.
Eu (com a voz mais dura) - Tiago já ê hora. Nô bá, levantá.
Bujuku (de mau humor) - Pront agora bô ka txam cabá d'senhá. Bô ka txam cabá.
Eu - Ma o kê k bô tava ta senhá assim de tão sabe??
Bujuku - Agora um ka ti ta bem dzêb.


No almoço, quando o mau humor já lhe tinha passado voltei a perguntar pelo sonho. E não é que a causa era nobre: uns ratos invadiram a terra e a missão do Bujuku (que interrompi) era envia-los para um outro planeta com um aparelho especial.
Impedi o meu menino de salvar o mundo.