Foto de Nana Sousa Dias
Abro a porta do quarto dele e me tranco dentro. Não. Recuso me dar por obrigação. Não. Recuso-me a fingir que está tudo muito bem quando está tudo a desmoronar ao nosso redor.
Consigo ouvir o barulho que fazes arrumando as tuas coisas. Consigo ouvir o bater das gavetas quando já conseguiste esvazia-las.
Partes. Pronto. Já está.
Não. Afinal não está.
Voltaste.
Não. Apenas voltaste para buscar as tuas coisas e sais. Em princípio para sempre.
Dói, Dói muito, mas não sei o que me dói, nem onde me dói, nem porquê me dói, apenas dói.
Dor de perda?
Dor de amor?
Dor de mágoa?
Quero-te aqui porque te amo?
Quero-te aqui porque estou apaixonada?
Quero-te aqui porque estou em demasia habituada a tua presença?
Quero-te aqui porquê?
Ambiguidade é a palavra de ordem
O pós “nós” é assim:
Sinto-me tranquila, mas essa tranquilidade é inquietante.
Sinto-me livre, mas i long cativeiro.
Sinto-me em paz...
Consigo ouvir o barulho que fazes arrumando as tuas coisas. Consigo ouvir o bater das gavetas quando já conseguiste esvazia-las.
Partes. Pronto. Já está.
Não. Afinal não está.
Voltaste.
Não. Apenas voltaste para buscar as tuas coisas e sais. Em princípio para sempre.
Dói, Dói muito, mas não sei o que me dói, nem onde me dói, nem porquê me dói, apenas dói.
Dor de perda?
Dor de amor?
Dor de mágoa?
Quero-te aqui porque te amo?
Quero-te aqui porque estou apaixonada?
Quero-te aqui porque estou em demasia habituada a tua presença?
Quero-te aqui porquê?
Ambiguidade é a palavra de ordem
O pós “nós” é assim:
Sinto-me tranquila, mas essa tranquilidade é inquietante.
Sinto-me livre, mas i long cativeiro.
Sinto-me em paz...