Para o meu Dingir uma carta de amor. Dessas que são ridículas, bem ridículas, e que são banais, bem banais mas que são cartas de amor e a elas iguais não há.
Foste antes de qualquer outro ser
Foste e és o mais amado
És o príncipe que chegou no cavalo branco
És o sonho, o conto de fadas
És o raro
E hoje quando te ouço chamar por mim "mi amor" ou "nha amor" ou "mon amour"
Quando leio num mail qualquer que me enviaste de longe "Love you/the most beautiful women" ou "miss you like crazy, my sweet juicy yummy wife..."
E hoje quando te ouço chamar por mim "mi amor" ou "nha amor" ou "mon amour"
Quando leio num mail qualquer que me enviaste de longe "Love you/the most beautiful women" ou "miss you like crazy, my sweet juicy yummy wife..."
Quando te sinto chegar, à noite, no quarto dos míudos onde me “capotei” em cima da cama, da canseira do dia-a-dia, e me sussurras “nha amor, nha amor, nu ba deta, nu ba nos kuarto”, e me levas – eu a cambalear de sono – e abres a cama para mim e me aconchegas nela, tenho/sinto a certeza de que fomos feitos um para o outro, de que o mundo deu muitas voltas e que até podia ter dado todas elas ainda assim o nosso lugar era e é junto um do outro, juntinhos. E quase que concordo com as tuas loucuras de nos conhecermos de várias vidas passadas.
Hoje te quero dizer YOU ARE MY SUNSHINE, love of my life.