sexta-feira, 18 de outubro de 2013

lua cheia

Pronta para ir dormir ando pela casa no giro da noite, check nos pequenos, check nas portas e quando vou fazer o check da janelas vejo-a toda muito bonita e brilhante.

A Lua cheia é literalmente uma coisa do outro mundo.

quando as mulheres rompem

Um olhar especial sobre as mulheres que escolhem romper/partir. Aquelas que decidem continuar sozinhas ou partir para outros amores sem as clássicas jutificativas: traição, maus tratos, incompatibilidade de feitios, visão e objectivos muito distintos da vida presente e futura, enfim, aquelas que desistem por outros motivos mas igualmente válidos.

Com quase 37 anos vivo o meu segundo casamento. Do primeiro parti sob a justificativa de que a incompatibilidade de feitios era muito grande e a diferença de visão da vida descomunal.
Hoje não concordo com as minhas justificativas de há 5 anos atrás. Vivi um relacionamento bonito com uma pessoa muito bonita que me deu um lindo primogénito.
Desisti porque desisti. Desisti porque era chegado o momento de por um fim aquele ciclo. Não me habita nenhum tipo de arrependimento. Foi o que tinha que ser.

Estou de cabeça no meu segundo casamento como nunca estive no primeiro mas sou uma mulher mais madura, mais soft, questões que no primeiro casamento eram casos de vida ou morte hoje já não o são, enfim o amadurecimento que só a idade e a vida nos dá.

Surpreende-me pela positiva o livro. As mulheres deviam romper mais por puro egoísmo do que por outro motivo qualquer.


Os homens fazem-no constantemente por puro egoísmo. São mais corajosos do que nós. A minha memória está cheia de rompimentos marcantes e até traumáticos que aconteceram por puro egoísmo dos homens. O meu pai rompeu por puro egoísmo com a minha mãe e o meu padrasto pelo exato mesmo motivo. Não os condeno apenos acho que as mulheres deviam fazer o mesmo mais vezes. Pensar mais nelas, nos seus desejos, caprichos, fantasias... Apenas um ponto de vista.

E para aqueles que lêm este blog, meus amigos, não se preocupem, não estou no ponto de ruptura, apenas aconteceu de ser este o momento do meu encontro com o "Quando as Mulheres Rompem" da Isabelle Yhuel.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Cinco dias em Pause Mode

Foi-me prescrito pelo médico uns dias de completa tranquilidade. Não me ocorreu nenhum outro lugar que não SA. Foram cinco dias de completo relax. De muito mimo da parte da Tia. De muito sono. Alguma leitura, ligeira. Pouca televisão, apenas um filme. Cinco dias sem os meus pequenos por perto. A saudade fez-se sentir e ver a carinha de cada um deles quando voltei foi priceless. A carinha dos dois se iluminaram quando me viram depois de cinco dias privados da minha presença. O Bujuku já é um senhor de 9 anos e o Bubu um senhorinho de 1 ano e quase 8 meses mas a expressão deles foi a mesma. Coisa boa sentir esse amor.

Paralisia de Bell

Durante a noite tive uma sensação estranha na boca. Reparei que o meu olho direito ardia e lacrimejava mais do que o habitual. Não dei grande importância. Estava estourada, cansada to the bone...
Mais uma noite mal dormida. O Tarik dormiu cedo e acordara de madrugada. Lá estava eu acordada com ele. Ele vê, como de costume, o BabyTV e as musiquinhas de sempre tocam. Tento acompanhar uma delas com o meu assobiar e reparo que não consigo assobiar. Volto a tentar e nada. É oficial, não consigo assobiar. Corro para o espelho e constato a minha boca torta. Não consigo assobiar e a minha boca está torta. Todos os cenários me passam pela cabeça num instante e quase entro em pânico, quase, não entro, faço umas quantas ligações, falo com a minha médica e com a minha sogra adorada que é enfermeira, meto-me no carro e dirijo até a empresa. Maricas como sei lá o quê tiro a minha própria tensão arterial. Normal. Aviso a quem de direito na empresa e sigo, dirigindo o meu carro novamente, para o hospital.

Não foi um diagnóstico dos piores mas ouvir paralisia facial não foi muito fácil. Lá encarei e fiz logo a minha primeira sessão de fisioterapia. Dezoito dias de baixa. O médico recomenda muito repouso, tranquilidade e nada de situações de stress. Me recolhi ao lar e dei uma fugida até Santo Antão pro pé da Tia.

Hoje, passadas duas semanas, meu sorriso está de volta, já consigo assobiar (quando consegui foi uma festa - nunca assobiar foi tão importante para mim).
 
Resumo da ópera: Um susto dos diabos.