Durante o espectáculo, mas espectáculo mmmeessssmmmoooo, pensava como é que haveria de descrever aquele momento cá no nude. Ontem pensei, pensei, e não soube e ainda não sei, fluirá.
Essas últimas semanas tirar-me de dentro de casa tem sido praticamente uma missão impossível, que o diga a minha "maninha branquela". Hora e meia antes do horário previsto para o espectáculo ainda não tinha a certeza de que teria ânimo para me levantar do sofá, tomar banho, vestir e andar até a marina (que não fica muito longe da minha casa). Mas no último minuto lá me levantei tomei aquele banho, me vesti e fiquei pronta para ir assistir o Hernani.
O meu Bujuku era suposto ficar em casa mas disse-me que também queria ir ouvir jazz - perguntou-me onde ia e disse-lhe que ia ouvir jazz daí querer também ir ouvir. E lá fomos.
A minha favorita do álbum ouvia-a, ainda, a descer a Avenida Marginal, soube tão bem, caminhando, vendo o mar, sentindo a leve brisa na pele ouvindo aquela melodia tão presente em tantos momentos diferentes da minha vida. Tive logo a certeza de que se tivesse ficado em casa teria me arrependido depois.
Já na marina foi aquele viajar, a minha alma se encheu e vim de lá com aquela sensação de leveza que só a música - boa música - nos dá.
Conclusão: Hernani consegue se superar.
Há 4 anos