quinta-feira, 26 de junho de 2008

Um Post para a Mnininha d'Soncent

Não é segredo que os meus blogs favoritos na blogesfera berdiana são o Retalhos (da MS), o Café Margoso (de João Branco) e o Cartas Anónimas (da Lay Lobo) embora esteja agora a descobrir, encantadamente, o Marialibera (da Sú).


Hoje, no passeio habitual pelos meus prazeres favoritos li o desabafo da mnininha de soncent que apesar de estar feliz com o "estado de graça" está a fazer face a momentos verdadeiramente desagradáveis. (sei o que isso é)


MS não quero e nem vou dar "...palpites sobre tudo e sobre nada sem pedires, nem armar-me em xica-esperta como quem já tirou um doutoramento só porque já estive grávida.", apenas quero partilhar algumas coisas e concordar com as tuas reclamações - as mesmas que eu fiz durante toda a minha gravidez.


É belo sim essa coisa de se estar grávida. Especialmente quando dentro de nós sentimos que era o momento e a partir desse feeling avançarmos para a concepção do nosso futuro "tudo" - porque é isso o que eles são, tudo. Toda a nossa vida passa a girar à volta deles, mas essas descobertas vais fazê-las mais lá para frente.

O meu precious foi concebido quando bateu bem forte esse feeling, esse feeling de que o lugar dele dentro de mim pedia para ser preenchido. Passei por tudo o que estás a passar só que eu, relativamente aos enjoos, não havia alívio, jamais terminava na casa de banho, ou seja, eram enjoos sem vómitos, só de lembrar fico arrepiada.

Concordo com a Miranda do "Sex and the City" quando ela diz que não percebe porque é que chamam os enjoos de "morning sickness". Os meus eram 24/24 e 7/7. Mas ainda há mais, o salivar. Era o cão do Pavlov com uma única diferença, não precisava de estímulos. Mas a maior de todas é que passei a gravidez inteirinha, todinha, de boca amarga. Lembro-me ainda que somente na noite do dia que o Tiago nasceu, comi uma pizza e bebi uma coca-cola (às escondidas do pediatra e do nutricionista, é claro) e depois de o fazer reparei, satisfeitíssima, que o gosto amargo desaparecera.

É assim, eu não gosto da condição física de estar grávida. É uma condição que suportei, e poderei eventualmente vir a suportar novamente, apenas pelo resultado.
É mais ou menos querer visitar outros países e não gostar de viajar. E deseja-se que isso aconteça com um piscar de olhos sem passar por aeroportos, aviões, barcos, etc, etc...


Embora existem coisas únicas que acontecem como sentir o bebé a mexer-se dentro de nós, constatar o crescimento dele a cada ecografia (eu tenho as ecografias gravadas em cassete), enfim, existem sempre um lado bom. Mas de uma forma geral estar grávida...

A dica que dou a qualquer grávida de primeira viagem é: dê ouvidos apenas ao teu médico e depois do nascimento apenas a ele e ao pediatra.

Santo Deus, é cada coisa que nos dizem. Eu ficava furiosa, inchada de raiva mesmo.
O meu pequeno nasceu em Agosto e queriam que o mantivesse embrulhado em mantinhas, com gorrinhos, etc, etc. O meu menino desde o primeiro dia usou os ditos "bodeis" sem manga e fralda. Houve vezes que para evitar certos comentários fazia o que essas pessoas achavam correcto, resultado vestia-o demais e o coitadinho ficava todo vermelhão por causa do calor.


Há uma coisa que parece que as pessoas não entendem, nós as mulheres nascemos programadas para sermos mães, independentemente de escolhermos ser ou não durante a vida. Sendo assim está tudo guardado nalgum sítio e no momento que o nosso rebento nasce tudo vem instintivamente, passamos a ser mães e sabemos fazer as coisas por instinto, apenas precisamos ganhar prática. Porque no fundo ser mãe é cuidar e proteger o rebento e para isso não precisamos ter aulas.



Resumindo vale a pena estar grávida e suportar esse estado, vamos dizer, pouco agradável



apenas pelo resultado lindo e maravilhoso que dele advém (porque não é mesmo pêra doce estar-se grávida)











Um abraço especial a MS.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Fora de Foco


subitamente sorri,
um sorriso confuso,

subitamente não me sinto a beira da insanidade
surpreendentemente não atravessei a fronteira

sem pronunciar palavra pediste-me
sem me aperceber concenti
subitamente o fardo ficou mais leve
já não o carrego sozinha

confuso, ainda... amanhã, cofuso? quem saberá...

Good Luck - Vanessa da Mata & Ben Harper

"É só isso, não tem mais jeito, acabau, boa sorte, não tenho o que dizer, são só palavras (...) tudo o que quer me dar é demais, é pesado, não há paz, tudo o que quer de mim irreais espectativas desleais..."


Diz muito...

terça-feira, 24 de junho de 2008

DJAVAN


Como qualquer adolescente eu tive as minhas loucas paixões. Daquelas paixões que "ter" o objecto da paixão é um caso de vida ou morte.
A minha grande paixão de adolescência aconteceu por volta dos meus 15 anos ( Deus meu, passaram-se 16 anos, não vou falar nisso...).
Ele vivia na Praia e eu em Mindelo. Conhecemo-nos numa féria de verão e durante essas férias vivi a minha mais intensa paixão de adolescência. Um amor louco que deu até em ter um neckless com gravação do nome do amado... pode? É adolescência e a sua magia.
Durante essas férias foram vários os passeios de carro com o meu amado, até para ver aviões a aterrar de noite ele me levava (sim menor de idade conduzindo - adolescentes são isso mesmo, inconsequentes), e, inevitavelmente, durante esses passeios a rádio-cassete do carro tocava, tocava "slows", músicas com lirics alusivos ao amor eterno, a dor da perda do amor, enfim essas coisas que todos vocês que têm a minha idade já sabem de cor. Num desses passeios ouvi uma música que jamais esqueci, OCEANO. Sim, OCEANO do Djavan. Fiquei simplesmente deslumbrada com a poesia, com a voz, com a musicalidade de uma forma geral. Nasceu nesse intante, há 16 anos, o meu amor por Djavan.
Na altura só fiquei com a melodia e alguma parte das lirics na cabeça mas investiguei e cheguei no meu amado Djavan. Esse amor não desvaneceu como as paixões de adolescência. Essa manteve-se sólida e a medida que conhecia mais seu trabalho intensificava-se. Continuo amando o Djavan, de coração.

Hoje soube que Djavan vai estar no Festival da Baía das Gatas.
Ainda estou meio incrédula. Não sei dizer exactamente como me estou sentindo. Detesto eventos com grandes multidões, ainda ontem comentava isso com o Dario e hoje me vejo confrontada com esta situação - de ter num evento desses, que tanto detesto, a actuar um dos meus artistas favoritos.
Este ano vou gritar VIVA o Festival.
Este ano vou ao Festival - não me lembro do último em que lá estive - mas, este ano, vou lá estar de certeza. Vou ver e ouvir o meu DJAVAN. Me deliciar com a sua melodia e com a sua linda poesia.

Não consegui encontrar "oceano" completo no youtube por isso aqui vai "te devoro", dedico-a a todos que visitam o nude. Mas dedico-a especialmente ao menino que ri com os olhos.
Um thanks especial para o meu mussin, Alexis, my little brow, que entende dessas andanças pelo youtube melhor do que eu e chegou lá por mim.






sexta-feira, 20 de junho de 2008

Este Verão será Primavera

Sou uma pessoa por natureza excessivamente ansiosa. Por vezes tenho até problemas por não saber gerir aquela ansiedade negativa, tipo "morrê d'véspera". Mas esses dias a ansiedade que me tem invadido é outra, é aquela tipo, friozinho na barriga, sorrisinho nos lábios sem explicação, viagem (nem de avião nem de barco e muito menos de... apenas viagem), enfim um número de sintomas que dão a impressão de estarmos apaixonados. E estou. Estou super apaixonada pelo facto de que a minha irmã e as minhas sobrinhas estarão chegando em Mindelo no dia 01 de Agosto para passarem comigo as férias. Sim, eu sei que ainda falta muito mas, esta ansiedade é "danada de gostosa" como diz o brasileiro.
Essa visita tem muita coisa de especial. Vou estar pela primeira vez com a minha sobrinha Aisha, será a primeira vez que beijarei as bochechinhas dela, será a primeira vez que a abraçarei, que presenciarei seus "abuse", que a verei "ao vivo". O mesmo vai acontecer com a Patty e o Tiago, a primeiro paixão (é uma expressão muito utilizada por protestantes como eu quando nos referimos a primeira fase de uma pessoa que se rende a Deus), eles se estarão a ver "ao vivo e a cores" pela primeira vez.
Mas terá aquela outra parte de me inchar de orgulho. Ver a minha sobrinha, a primeira de todas, uma menina moça. A minha Mandy já uma mnininha.
Quanto a abraçar bem forte a minha mana, a beijá-la centenas de vezes, a deixar livremente caírem as lágrimas (somos duas choronas e saímos a nossa mãe, aquela amazona chamada Lili) é outra conversa mas igualmente, ou um bocadinho mais, gostoso. A perfeição seria se a nossa mãe também viesse mas, não podemos ter toda a felicidade de uma só vez, temos que tê-la aos poucos, só assim lhe damos o valor merecido.
Patty, Mandy e Aisha, eu, Tiago, e Tio Lexis estamos ansiosos a vossa espera.
Mãmã, estarás connosco em coração. Vamos estar pensando e falando de ti a toda a hora, estou certa.(perca, pelo amor de Deus, o medo dos aviões)
Love you all, my precious family.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mãos Dadas

Este ano escolhi a data de 20 de Março para iniciar as minhas férias e havia decidido que essas não seriam umas férias comuns.
No dia em que o calendário marcava 20 de Março de 2008, às 07H30 da manhã estava eu, meu filhote e a minha menina (uma filha que adoptei já com 16 anos de idade) no cais prontos para seguir viagem para Santo Antão.
Na bagagem levava uma grande quantidade de alimentos (arroz, açúcar, leite, massas, enlatados diversos, óleo alimentar, papas, iogurtes, enfim), um “bidon” de roupas, 28 caixas de mosaicos e ainda a promessa de material escolar para as crianças do Pólo Nº 2. Tudo doação de gentes que ainda se importam com outros, que por este ou aquele motivo, encontram-se numa situação menos favorecida. Sim. As minhas férias estavam destinadas ao projecto Mãos Dadas.


As famílias que beneficiaram das cestas básicas

Os alimentos foram distribuídos para 5 famílias (com 10 a 12 membros cada), as roupas foram para as minhas criancinhas e as mosaicos para a reforma do refeitório da Escola Primária Chã Manuel dos Santos, Pólo nº 2.


Esta nenem foi logo fazendo a festa com os iogurtes.



Mas os esforços não renderam apenas esses frutos, conseguimos também a reforma completa da cozinha da mesma escola e, há duas semanas, quando estive lá fui finalmente levar o material escolar para as crianças do Pólo Nº 2, kits para grávidas e muita roupa doada.


Mas há um outro lado do projecto de que ainda não falei. As minhas férias foram tomadas nessa altura por uma razão, eram as férias do 2º trimestre. Pretendia trabalhar com as duas turmas de 6ª classe dessa localidade, e o trabalho que pretendia fazer com os alunos só podia ser feito durante as férias. Levei-lhes o primeiro contacto com a língua inglesa e com a informática com a intenção de lhes dar alguma base visto que no próximo ano estarão seguindo para o secundário.
Durante uma semana tive uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida. Ensinei o básico do inglês e da informática a 30 alunos divididos em duas turmas. Dei aulas durante todas as manhãs, excluindo o domingo.
Não vou falar dos “meus meninos” (se tonaram nisso dentro de mim) as fotos falarão por si.

Estes são os meus meninos


Passei a ser chamada carinhosamente “professora Natasha” e segundo as verdadeiras Professoras as composições de praxe pós férias só deram professora Natasha e as aulas de inglês e informática. Acreditem que vieram-me lágrimas aos olhos quando elas me contavam isso.

Eu, as Professoras e o Gestor do Pólo Nº 2


Ainda ontem um deles me ligava para o móvel só para saber se a professora Natasha estava drêt. Existe coisa mais gratificante?

Uma das várias declarações que me lembrei de registar

Agora terminando este post ligaram-me de Cób d'Rbêra contando que as obras da cozinha da escola já começaram. Estou inchada de satisfação.

De entre o material escolar que lhes levei não haviam compassos, transferidores e esquadros para aqueles que terão desenho no próximo ano no secundário. Regressei a Mindelo com essa preocupação e já consegui esse material. No próximo dia 12 voltarei para assistir a cerimónia de finalistas de 6ª classe e farei a entregarei.

Se soubessem o tamanho da minha satisfação ao ver os olhos espertos e ávidos de saber dessas crianças...

Bem o post já está longo mas não posso deixar de cá fazer agradecimentos mais do que merecidos:

Agradeço a Deus pela existência do lado bom do ser humano e por manter viva em mim a esperança com relação a nós, humanos.

Um agradecimento especial a Fundação Ashby que tem sido um parceiro sem igual, todo o material escolar, os kits para as grávidas e grande parte das roupas foram doações dessa fundação que desde o primeiro momento se fez nossa parceira.

Agradeço a Shell Cabo Verde, a Spencer Construções e Imobiliária, a Conchave e o ITOM.

Agradeço aos empregados da Shell, individualmente, (não direi nomes porque a lista não teria fim) por acreditarem neste projecto, pela vossa bondade e vossas preciosas contribuições.

Especial agradecimento à Sandra Neves (elaborou os manuais do cursinho de inglês)

Desnecessário é agradecer toda a ajuda da minha família de Cób d'Rbêra, Nha Madrinha, Iva, Hélia...

Cada uma dessas pessoas, de mãos dadas, fizeram o projecto Mãos Dadas uma realidade.

Mensagem especial para Any: Tens ainda muito a dar a Mãos Dadas.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Thanks Maria



Recebi há momentos o 1º comentário ao meu blog.


Existe qualquer coisa de especial à volta das primeiras vezes, normalmente as primeiras vezes são especiais, ou no mínimo marcantes.

O meu primeiro comentário vem da Maria, não a conheço mas fiquei com vontade de, segue o simples mas encorajador comentário: "muito bom mesmo, continua!"

Quanto ao que escreveu no seu blog, referindo-se ao meu, fiquei sem palavras.
"Li hoje um trecho de um outro blog.
De quem, não sei.
Mas eu estava lá, pela primeira vez revi-me.
passei ao lado, vi de longe questões da condição humana,
virei á esquerda nas sensibilidades femininas e saltei o Stop de todo o dramatismo que dai advém.
Hoje revi-me num jazzy bossanova e nuns pés molhados na laginha
num doce de papaia e sentei-me no Cob d´Rebera com o Caetano a cantarolar...
mulheres criolas.
muita raça.
muito sangue bom."

O blog dela já está entre os meus prazeres, é o menina das flores. (espero que me perdoes a liberdade Maria)

Imagem retirada do menina das flores

Love on the Clouds

Há momentos na vida que, por necessidade ou imposição das circunstâncias, nos vemos completamente virados para dentro de nós. Fazendo auto-analise e contas, revendo as perdas e os ganhos. Eu não fujo à regra e me vejo, de quando em vez, me analisando e fazendo a contabilidade, o balanço desses meus 31 anos de existência. Ontem durante um momento desses me deparei remexendo o baú, e no meio de tantos momentos felizes, tristes, de decepção, ilusões, sonhos, realizações encontrei este momento que fortunately foi registado. Aqui vai.

Por entre florestas com cheiro a pinho
Entre o cansaço e o prazer
Debaixo do Sol de verão
Entre gargalhadas e diálogos
Carinhos, afagos e doçura
Caminhamos Tu e Eu
Minha doce paixão
Por entre as árvores da imensa floresta Leste
Estendidos naquele chão coberto de folhas secas
Tentando captar os raios que o sol astuciosamente faz ultrapassar as copas
Ouvindo o delicioso som do vento passando por entre as folhas e observando os ramos ripostando em jeito de bailado livre e belo,
Amaste-me e eu a ti, estendidos no chão de folhas secas
Transpirados, molhados pela fadiga
Subimos montanhas
Acalentados pela vista preciosa da caldeira verde da Cova e pelo amor partilhado
Subimos montanhas
Por entre tropeções, suor, fraqueza,
Chegamos ao cume
Uma onda de astonishment invadiu-me
Era a primeira vista
E me amaste on the clouds, e eu a ti on the clouds
Literalmente on the clouds
Foto de: Nana Sousa Dias

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Back to Reality


Novamente 2ª feira.

Leio muito o blog da Mnininha de Soncent, um blog chamado Retalhos da Vida, e compartilho muito com ela a aversão as 2ªs feiras, embora o domingo seja um dia meio boring.

A semana passada foi uma semana de correrias. O normal para uma dona de casa, mãe, jovem divorciada, profissional, e mergulhada em imensos projectos.

Um dos meus projectos favoritos é o Mãos Dadas, associação criada para ajudar as crianças na localidade de Cabo da Ribeira, Paúl, Santo Antão.

É, neste momento, além de ser mãe, uma das actividades que mais me dá gozo. Vários são os factores que podem explicar isso mas penso que o que mais pesa é o facto de eu simplesmente amar essa localidade. Já até pensei na possibilidade de ter nascido em Mindelo por engano. rrrsss

Pois é, adoro o Cób d'Rbêra. Nessa localidade reside toda a minha paz interior, nela eu reaprendo a amar a vida, recupero forças para enfrentar as dificuldades, além de que tenho lá uma linda e maravilhosa família.

Há duas semanas, num momento de crise existêncial, fui lá e voltei renascida, como nova, recarreguei as baterias todas com o amor que a minha família de lá me tem.

O desabafo abaixo fala de mim e inevitavelmente da terrinha e das gentes do meu coração.


Sou pela felicidade

Sou pelo amor

Sou pelo pe descalço na Laginha

Sou pelo luar na Avenida (nossa marginal, claro)

Sou pelo friozinho e a chuvinha de Cób d'Rbêra

Sou pelas bolinhas de côco de Nha Madrinha

Sou pelo sol escaldante do Chã Manuel dos Santos

Sou pelo "'ó Natasha" da minha gente na terrinha do meu coração

Sou pelo abraço da Any

Sou pelo "ê mi" que o meu Tiago responde quando pergunto-lhe quem é o amor da mãe

Sou pelo Djavan e pelo Caetano

Sou pelos olhos espertos e vivos do Ailton (foto acima)

Sou pelo doce de papaia da Mã Rita

Sou pelo Jazz e pela Bossa Nova

Sou pelo cinema em casa com direito a pipocas doce ao lado do meu amor

Sou pela tranquilidade

Sou pelo tinto

Sou pela paz

Sou pelo desenvolvimento sustentável

Sou pelo nosso planeta saudável

Sou pela vida


Num próximo post falarei mais do projecto Mãos Dadas.




segunda-feira, 9 de junho de 2008

FDS

Este fim de semana foi para mim, no mínimo, original. Fui sair com a malta do meu irmão mais novo, que tem 24 anos, acabadinhos de fazer.
Foi interessante constatar as diferenças entre as paródias com a minha malta, há 6/7 anos atrás, e as da malta do meu irmão.
-A primeira novidade é o horário do início das actividades, 19H30/20H00. Um espanto quando comparado aos nossos horários de 22H00/23H00.
- A segunda os looks, bem mais descontraídos. Nunca vi. Jeans em shorts e calças, Tshirts simples para os rapazes e blusas simples para as meninas (se tratando de meninas, claro que há sempre algo de sexy nessa simplicidade).
- Depois vem o snooker. Eles se juntam fazem equipas e jogam “ptáda fora” de snooker. Sim, eu joguei, fazendo qualquer um chorar de tanto rir com as minhas pontarias. Mas vejamos o lado positivo das coisas, aprendi as regras, ao menos isso...
- Depois chega a hora da decisão do spot onde se desenrolará a principal actividade da noite. Decidido o spot a actividade é levada ao cabo. O spot, um parque de estacionamento da cidade, ao pé do mar. No local são arrumados os carros (coisa que não existia no meu tempo, os pais não emprestavam por medo ou simplesmente por não terem) de forma a ter-se uma falsa sensação de espaço privado/privacidade, uma ilusão ajudada pelo silêncio e pouca gente a circular àquela hora da madrugada (01H00). Nesse espaço decorre então, noite adentro, a paródia. O aparelho de som dos carros, amplificado por umas colunas exteriores, trazidas para o efeito, traz aos ouvidos de todos os sons que estão “bombando”, todos são DJs, alguns dançam, outros falam, outros bebem, outros namoram, enfim...
É a forma que encontraram para se divertirem. Uma alternativa aos ambientes fechados das discotecas, uma forma de ter um encontro do pessoal próximo, apenas a malta e não um “bói popular”.
Todas essas descobertas na 6ª feira.
No sábado dormi. Acordei para comer e acabei vendo pela enésima vez o filme Notting Hill com a Julia Roberts e a minha paixão, o Hugh Grant. Voltei a dormir até a manhã de domingo.
No domingo acordei, fui à igreja e depois decidi ir almoçar no Caravela, almocei e fiquei para "pô boné" das actividades do Dia dos Oceanos. Foram interessantes as actividades, de notar o concurso de recolha de lixo do fundo do mar durante o qual foram recolhidos cento e tal kilos de lixo do fundo da nossa Laginha.
No final do dia voltei à vida real quando me caiu a ficha de que hoje seria 2ª feira e me vi preparando roupa para o trabalho...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

The First

O primeiro post.
Que escrever?
Apenas que este é um espaço onde vou estar sendo eu, onde vão ser escritas minhas ideias, minhas opiniões, crenças, filosofias, enfim, nude será a minha casa virtual.