medos

Mantinha as portas trancadas. Inconscientemente se defendia das suas investidas impróprias. Das conversas e ensinamentos impróprios. Lá no fundo sabia que não era a pessoa que desejava que fosse. Aquela figura protetora, aquela pessoa ao lado da qual tudo vai bem, tudo fica bem. Hoje o mantem à distância porque já percebe a pessoa por detrás daquela com que se mascara para o mundo. Conseguiu perceber e avaliar tudo o que de mau lhe fez (é claro que sempre há o reverso da moeda mas há males que ofuscam qualquer bem). Conseguiu finalmente perceber a origem das suas fragilidades emocionais . Porque num dia qualquer, num momento inesperado, numa sala pintada de branco onde ao canto se mantinha um divã, se fez luz nas masmorras do subconsciente. Nesse dia a vida voltou a começar com o mesmo sofrimento com que começa quando passamos o estreito canal que separa o ventre das nossas mães e este mundo, mas com uma diferença, a dor de nascer é física e não dura uma vida.

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muita coisa boa acontecendo: - Balu a caminho dos 3 meses (o tempo voa) - Bujuku adorando o Balu mas sentindo-se kind of ameaçado com a nova vida (especialistas dizem ser normal) - Dingir finalmente veio para ficar - casa nova - descobrindo novos sentimentos - regressando ao trabalho (coração aperta pelo Balu mas já sinto a necessidade de voltar) - os homens da telecom acabam de sair de cá, finalmente vejo a transferência da net, zap e telefone done e como negativo também existe - continuo dormindo mal, o Balu ainda não se decidiu se acorda 1, 2 ou 3 vezes a noite - desesperada atrás de uma boa empregada - o meu quarto continua sem estar completamente arrumado depois da mudança porque não encontro o raio de uma pessoa séria que se comprometa e cumpra aparecendo para montar o armário de roupas (existe coisa que desarrume mais do que roupa?)